Tomo consciência deste mundo. Parmi les êtres femmes vertes, roses,
perles-grises, sont les corps droits des hommes. Ils sont blanc et noir ;
semblent un secret, tellement encaixados assim em suas roupas. Volto a ver a imagem de um túnel refletida na
janela. En mouvement. Moi, j´avance e as figuras pretas e brancas daqueles
homens desconhecidos miram-me. Suas mãos esvoaçam até as gravatas. Tocam
coletes, bolsos, lenços. Ils sont très jeunes et ils sont ansiosos por causar boa
impressão. Sinto brotar em mim
milhares de possibilidades. Je suis brejeira, gaie. Mais oui também sou languissante,
melancólica...
Apesar de enraizada, j´ondoie. Penchée à droit, toda dourada, je dis à un homem: “Viens”. Puis, ondulando nas sombras, eu digo a outro: “Non”. Há um que se afasta do grupo. Ele sai de sua imobilidade. Il approche. Il vient em minha direção. C´est le moment le plus excitant que eu já vivi. Je frémis, j´ondule. J´ondoie comme une plante flottant dans la rivière, deslizando ora nessa direção, ora em outra... mas sob a superfície da água, solidamente enraizada: pois só assim ele poderá vir ao meu encontro, sem medo que a corrente me leve...
“Viens”, digo,
“viens”. E ele pálido, de cabelos escuros, romântico, melancólico. Pour lui, eu
me mostro brejeira, volúvel, caprichosa, justamente porque ele é romântico, melancólico.
E está aqui, ao meu lado.
Agora, com um
ligeiro puxão, sou arrebatada: sou levada para longe, junto com ele. Uma douce
courant nos emporte. Saímos e entramos ao som desta música hesitante. Corpos
rochedos interrompem a torrente de dança. Elle s´agit, estremece. Nossos
corpos, forte o dele, fluido o meu, ils sont pressionés, um contra o outro,
dentro do corpo cercle parfait dessa dança. Ah, ela nos embala, em suas dobras
sinuosas, d´un coté a l´autre. A música para, de repente.
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