quarta-feira, 14 de junho de 2017

vermelha

sento-me na cadeira vermelha
e abro as pernas
apoiando o pé na borda colorida.
inclino minha cabeça pra trás
quando sua língua se aproxima
me abro mais
permitindo sua entrada lenta
profunda molhada
a língua beija a ponta atrevida
que estremece e cresce
sob a leve pressão alucinada
dos seus lábios nos meus
só de pensar
enrubesço

Nenhum comentário: