quarta-feira, 6 de outubro de 2010

a matemática do amor

a matemática do amor é matéria complexa. soma-se. sub.trai-se. logra-se o ritmo.
nessa matemática é preciso considerar os fatores.
corpo. mente. coração. mesmo que a ordem não altere o produto.
porque na matemática do amor somos andróginos de nós mesmos.
amor gostoso é quando ao querer do corpo se junta a vontade do coração.
ah, nessa matemática a soma vira multiplicações infinitas...
os quereres.
mas isso não é a operação completa.
na redonda laranjice de nós mesmos, fazemos uma máginática e transformamos três metades (é preciso considerar a mente) numa plenitude plena solitária não bastante em si mesma.
essa completude tem objeto. o desejo de corpo e alma tem mira.
na suprema redondice de nós mesmos almejamos uma redondice de estranhas moléculas querendo-se líquidas aguar no outro.
a matemática se complica. agora são muito os nossos fatores. é possível liquefazê-los?
é possível lique-fazer-nos?

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